
Foto de Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH), 2012.
Em 2012 arqueólogos fizeram uma descoberta de um cemitério com cerca de 1000 anos contendo esqueletos cujos crânios possuem a estranha forma oval.
Era a primeira vez que esse tipo de crânios alongados era achado no México e, apesar de ser uma descoberta incrível, deformações semelhantes já haviam sido encontradas no mundo todo; desde o Egito Antigo (famoso caso de Nefertiti), Sibéria, Escandinávia, Malta, Ilhas do Pacífico, até América Central e América do Sul.
A explicação para esse tipo de prática, segundo os arqueólogos, está relacionada a demonstração de “status”, ou seja, os indivíduos colocavam tábuas e panos de forma a prendê-las na cabeça de bebês, de um a seis meses de idade, para que ficassem com os crânios alongados.

Foto de Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH), 2012.
A prática buscava uma diferenciação social, demonstrando poder e, além disso, alguns estudiosos afirmam que os povos praticantes das deformações como forma de diferenciação buscavam, também, a ampliação das capacidades cognitivas, acreditando que um crânio alongado poderia, inclusive, ajudar o indivíduo a prever o futuro.
O fato é que diversas discussões surgiram após essas descobertas de crânios alongados no mundo, muitos chegando a alegar que tais povos tentavam se assemelhar a Deuses vindos do espaço; tal afirmação é bem explorada no livro e filme “Eram os Deuses Astronautas?”, porém ainda existe muita controvérsia sobre o assunto.

Foto de Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH), 2012.