“Todo contato deixa uma marca”, esse era o princípio de Edmond Locard, um dos pioneiros no estudo da criminalística. Para Locard, todo contato humano necessariamente deixaria uma marca, uma impressão na cena do crime. Nesse sentido, se fez necessário estudar cada marca que um ser humano poderia deixar no ambiente para começar a avançar na identificação de criminosos.
A antropometria na criminalística
Foi a partir daí que a antropometria — que estuda impressões digitais e outras marcas — ganhou força na criminalística. Juntamente a ela, o método Bertillon também ganhou destaque. Fundado pelo investigador criminal francês, Alphonse Bertillon, o método era um sistema para documentar e analisar evidências deixadas por criminosos. O sistema Bertillon utilizava cartões pessoais dos criminosos onde eram anotadas as medidas dos pés, mãos, juntamente com suas fotos para posterior comparação com aquelas deixadas na cena do crime.
Na imagem, o método Bertillon é colocado em prática ao tirar as medidas do pé de um criminoso. Por muito tempo a técnica foi utilizada pela polícia francesa até que outros mais modernos surgissem.