Einstein, Hubble e Adams: três mentes brilhantes

Foto do astrônomo norte-americano Edwin P. Hubble (ao centro), com o físico alemão Albert Einstein (à esq.) e o astrônomo sírio Walter S. Adams, ao telescópio Hooker do observatório do Monte Wilson (Califórnia, EUA), em 1931.

Em 1931, Einstein, Hubble e Adams, três mentes brilhantes, se encontraram e discutiram as observações de Hubble, que culminaram na teoria do Big Bang.

ATUALIZADO EM 04/10/2013

Três mentes brilhantes: foto do astrônomo norte-americano Edwin P. Hubble (ao centro), com o físico alemão Albert Einstein (à esq.) e o astrônomo sírio Walter S. Adams, ao telescópio Hooker do observatório do Monte Wilson (Califórnia, EUA), em 1931.

Einstein, Hubble e Adams

Dentre suas investigações, Hubble concluiu que a luz emitida por objetos astronômicos tinha características incompatíveis com a ideia da época, de que o Universo se resumia aos corpos da Via Láctea. Provou que tais objetos teriam de estar muito mais longe, e que se constituíam de galáxias, também. A noção de outros corpos galácticos além da Via Láctea já existia, mas era marginalizada. Os trabalhos de Hubble eram conclusivos a respeito disso e alteraram o status que essa visão tinha.

Assim, em 1931, Albert Einstein, Edwin Hubble e Walter Adams, três mentes brilhantes da física e do meio acadêmico, se encontraram no observatório do Monte Wilson, na Califórnia, EUA, para discutir as observações de Hubble. As observações desse astrônomo foram cruciais para tornar amplamente aceito também o entendimento de que o espaço tempo, em si, está em expansão — oposto a um mero “espalhamento” de seu conteúdo.

Tais observações corroboraram o modelo do padre George Lemaître para o surgimento do Universo, comumente chamado de “Teoria do Big Bang”, eram consistentes com a então recentemente atestada (1919) Teoria Geral da Relatividade, de Einstein.

Foto: Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech)