As múmias de Venzone

Museu de Imagens

Muitas pessoas acreditam que essas imagens são provenientes da Deep Web, contudo são fotos das curiosas múmias de Venzone. Conheça a história.

ATUALIZADO EM 22/12/2013
Múmia de Venzone

Foto: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.

Conhecida por alguns como uma imagem proveniente da “Deep Web”, a foto apenas é de uma das múmias da comunidade de Venzone, Itália. Durante muito tempo ninguém conseguia entender como os corpos das múmias de Venzone — província de Udine, Itália — permaneciam perfeitamente preservados.

A ausência de respostas fez do caso um mistério. No ano de 1797, por exemplo, uma múmia datada de mais de 100 anos antes chamou a atenção dos soldados de Napoleão por estar muito bem preservada. Reza a lenda que os próprios soldados, incrédulos com o achado, levaram algumas tiras de carne da múmia como uma lembrança macabra.

Esse tipo de preservação vem ocorrendo com a maioria dos mortos de Venzone ao longo dos anos. O fato acabou propiciando aos habitantes a recuperação dos corpos e uma convivência com seus entes queridos mortos (foto). Com a evolução da ciência, finalmente descobriram a resposta para o mistério: um fungo (Hyphae tombicina). O microrganismo está presente nas catacumbas e nos caixões, sendo capaz de desidratar rapidamente os corpos, retardando o processo de decomposição, criando as lendárias múmias de Venzone. A comunidade atualmente é um local turístico da Itália.

Veja mais fotos:

Múmia de Venzone

Foto: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.

Múmia de Venzone

Foto: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.

Múmia de Venzone

Foto: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.

Múmia de Venzone

Foto: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.

Múmia de Venzone

Foto: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.

Fotos: © Jack Birns. LIFE Magazine / Time inc.
Referências:
– “Venzone Cemetery Crypt of San Michele ‘Mummies of Venzone’“. Rete Museale Provincia di Udine.
– AUFDERHEIDE, Arthur C.. “The Scientific Study of Mummies”. Cambridge University Press, 2003. p. 193.