Monte Pinatubo: a segunda maior erupção vulcânica do século XX

No mês de julho de 1991, a segunda maior erupção vulcânica do século XX ocorreu no Monte Pinatubo, localizado na ilha de Luzon, Filipinas, cerca de 90 km da capital Manila.

A erupção do Monte Pinatubo

No dia 15 de março de 1991, uma série de tremores atingiu o monte Pinatubo, que estava adormecido há mais de 600 anos. No dia 2 de abril, uma série de pequenas erupções e tremores começou a ocorrer diariamente. A organização USGS (United States Geological Survey) enviou uma equipe de vulcanólogos e vários equipamentos e instrumentos com o objetivo de prever o dia exato da grande erupção, vez que uma evacuação precoce da população mediante poderia resultar em uma falta de confiança da população em uma nova previsão, o que poderia gerar uma tragédia de grandes proporções.

No dia 12 de junho, a primeira grande explosão lançou uma nuvem de cinzas vulcânicas, gases e rochas pulverizadas a mais de 20 km de altura. Fluxos piroclásticos atingiram regiões a 4 km da base do Pinatubo. Nos dias seguintes, dezenas de explosões atingiram alturas de até 40km e fluxos foram lançados a mais de 16km da base do monte. A nuvem de cinzas do Pinatubo cobriu uma área de 125 mil km² (equivalente a 80 cidades de São Paulo), cobrindo a luz do sol em uma vasta região.

A erupção do Pinatubo alterou o clima da Terra, vez que a nuvem de gases e cinzas vulcânicas se espalhou pela atmosfera terrestre e reduziu em 0.5 º Celsius a temperatura média global durante vários anos. Estima-se que entre 400 e 800 pessoas morreram em função das erupções. O monitoramento preciso da USGS evitou que a estimava de mais de 300 mil pessoas fossem vitimadas, evitando assim, aquela que teria sido a maior catástrofe natural do século XX.

Monte Pinatubo. Filipinas
Um torpedo bombardeiro, Grumman TBF-1 Avenger, faz um pouso de emergência no convés do USS Card (CVE-11), em 1940. O piloto não conseguiu pousar corretamente o Avenger e ficou pendurado no navio.

Um torpedo bombardeiro, Grumman TBF-1 Avenger, faz um pouso de emergência no convés do USS Card (CVE-11), em 1940. O piloto não conseguiu pousar corretamente o Avenger e ficou pendurado no navio.

O cruzador pesado alemão “Almirante Graf Spee” arde em chamas após a Batalha do Rio da Prata. Após sofrer muitas avarias e perdas humanas, o comandante Hans Langsdorff não estava disposto a arriscar as vidas de sua tripulação, então decidiu afundar o navio. Ele sabia que, embora o Uruguai fosse neutro, o governo mantinha relações amigáveis ​​com a Grã-Bretanha e, desta forma, queria impedir que oficiais de inteligência britânica tivessem acesso ao navio. Em 17 de dezembro de 1939, Langsdorff ordenou a destruição de todos os equipamentos importantes a bordo do navio. O suprimento de munição restante foi dispersado por todo o navio, em preparação para o afundamento. No dia seguinte o navio, com apenas Langsdorff e mais 40 homens a bordo, foi para o ancoradouro exterior para ser afundado. Uma multidão de 20.000 assistiu ao naufrágio. A tripulação foi retirada por um rebocador argentino e o navio foi afundado às 20:55. As múltiplas explosões das munições lançaram jatos de fogo no ar e criaram uma grande nuvem de fumaça que obscureceu o navio que queimou nas águas rasas pelos dois dias seguintes.

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A ascensão da lua em Los Angeles

A ascensão da lua em Los Angeles

A ascensão da lua em Los Angeles

A ascensão da lua em Los Angeles

No início de abril de 2013, o fotógrafo Dan-Marker Moore fez um registro magnífico da ascensão da lua no céu de Los Angeles. Durante vinte sete minutos e cinquenta e nove segundos, Dan tirou uma série de fotos do satélite natural da Terra e fez três diferentes peças finais. Ao final, reuniu todas as fotografias em um time-lapse, mostrando várias distâncias da lua em diferentes tons em um único quadro; de alaranjada surgindo no horizonte, ao prateado à medida em que sobe no céu.

Foto: Dan-Marker Moore

Alfred Hitchcock nos bastidores do filme Psicose

Alfred Hitchcock (1899 – 1980) nos bastidores de Psycho (Psicose), 1960.

Alfred Hitchcock

Considerado o mestre do suspense, Hitchcock conquistou o público com seus filmes que não só traziam histórias impressionantes, como também através da captação perfeita de cenas cheias de expressividade. Porém, de onde vem tanto talento? Ninguém duvida que Alfred Hitchcock fazia cinema como ninguém e isso se deve justamente, aliado ao seu talento natural, ao fato dele ter nascido do cinema mudo, quando as expressões eram essenciais para se produzir um bom filme. O diretor aprendeu muito com o expressionismo alemão daquela época, mesmo tendo começado a fazer cinema na Inglaterra, mas é fato, que tanto o que foi visto no cinema da Alemanha, como dos EUA, serviu de base para criar suas idéias e transportá-las para as telas.

O que Hitchcock mais gostava de fazer era criar personagens misteriosos, ambíguos, deixando o público sem conseguir traçar um perfil e as ações do personagem. Tudo isso criava uma esfera de suspense em suas produções. Além disso, o diretor soube, como ninguém, sobreviver à brutal passagem do cinema mudo para aquele moderno, com som, entretanto, sem abrir mão de toda a experiência adquirida com o primeiro. Por fim, o diretor se superou em produzir filmes de sucesso, com cenas que falavam por si próprias e histórias as quais o público nunca sabia o desfecho, como em “Psicose” (baseada na obra de Robert Bloch) e “Os Pássaros”.

Foto retirada do livro “The Moment of Psycho: How Alfred Hitchcock Taught America to Love Murder”
The Yellow Kid (Hogan’s Alley), a primeira história em quadrinhos (HQ), 1895.

The Yellow Kid (Hogan’s Alley), a primeira história em quadrinhos (HQ), 1895.

The Yellow Kid (Hogan's Alley)

The Yellow Kid (Hogan’s Alley)

A primeira história em quadrinhos (HQ) moderna foi criada pelo artista americano Richard Outcault em 1895, com o personagem “Yellow Kid” de Hogan’s Alley (nome da história), que fez tanto sucesso ao ponto dos grandes jornais nova-iorquinos brigarem para tê-la publicada. Obviamente Outcault não foi o primeiro a inventar histórias contadas em fragmentos, por exemplo, as pinturas rupestres poderiam ser consideradas as pioneiras nessa modalidade que serviam para contar como eram suas aventuras nas caçadas.

Contudo, HQ, aos moldes modernos como conhecemos, “Hogan’s Alley” foi a pioneira. A grande diferença é que esses ancestrais das HQs não tinham texto, os enredos eram desenvolvidos apenas com uma seqüência de desenhos e, em relação aos outros artistas do século 19, que já usavam textos e imagens, o desenho de Richard Outcault faz uso dos balõezinhos com as “falas”, marcando o mundo das histórias em quadrinhos.

A história é sobre um menino que usa um pijama amarelo e vivia em becos/favelas, típicos de certas regiões da miséria que existia no início do século 20 na cidade de Nova Iorque. O beco de Hogan também era cheio de personagens estranhos. Suas falas eram mostradas através de suas roupas (uma espécie de crítica aos painéis publicitários da época) e o personagem usava gírias.

Referências:
The Yellow Kid“. The Ohio State University Libraries, 2007.
The Yellow Kid on paper and stage, Origins of the Kid”, 2011.
CANEMAKER, John. “The Kid From Hogan’s Alley“. New York Times Book Review, 2007.
“Quem inventou as Histórias em Quadrinhos?”. Mundo Estranho.

O primeiro voo de Santos Dummont com o 14 Bis

No dia 23 de outubro de 1906, Santos Dummont alçou voo pela primeira vez com seu avião, o 14 Bis. Desta forma, entrou para história ao fazer do 14 bis o primeiro objeto mais pesado que o ar a voar sem a ajuda de impulsos externos.

O primeiro voo ocorreu nos campos de Bagatelle, em Paris, fazendo com que o imenso público que ali estava ficasse boquiaberto. O episódio foi amplamente divulgado, com grande admiração em todo o mundo. As fotografias tiradas no dia serviram de registro para que todos os jornais acreditassem na façanha realizada pelo brasileiro.

Mortos na Batalha de Gettysburg durante a Guerra Civil Americana

Mortos no campo de batalha durnate a Guerra Civil Americana em 1863. Na imagem, registrada por Timothy H. O’Sullivan em 1863, corpos de soldados mortos em Gettysburg, batalha com o maior número de vítimas na Guerra Civil dos Estados Unidos. Em meados do século XIX, as imagens de guerra ainda não eram comuns, fato que chocou o público americano.

[VÍDEO] O último voo dos kamikazes

[VÍDEO] O último voo dos kamikazes

A partir de 1944, nos momentos finais da Segunda Guerra Mundial durante a campanha do Pacífico, diversos navios de guerra Aliados passaram a sofrer ataques suicidas deflagrados por militares pertencentes às Forças Armadas Imperiais japonesas. Esta desesperada tática, fruto das sucessivas derrotas militares japonesas neste período do conflito, foi desencadeada por militares conhecidos como kamikazes, ou “vento divino”.

AS ÚLTIMAS CARTAS DOS KAMIKAZES

Crianças observam cartaz oferecendo cenoura

Crianças observam cartaz oferecendo cenoura

Duas crianças observam um cartaz oferecendo cenouras ao invés de sorvetes durante o grande racionamento de comida na Segunda Guerra Mundial, 1941.

Duas crianças observam um cartaz oferecendo cenouras ao invés de sorvetes durante o grande racionamento de comida na Segunda Guerra Mundial, 1941.

Duas crianças observam um cartaz oferecendo cenouras ao invés de sorvetes durante o grande racionamento de comida na Segunda Guerra Mundial, 1941.

O racionamento de alimentos durante a Segunda Guerra Mundial

O racionamento de alimentos começou em janeiro de 1940, quatro meses após o início da Segunda Guerra Mundial e perdurou por quase 14 anos. Durante sua vigência, mudou os hábitos alimentares de mais de uma geração da população europeia. As cenouras foram utilizadas como alternativa em bolos e tortas devido à sua doçura natural e foram até mesmo usadas como substitutas de sorvetes e pirulitos.

Foto: Fox/Getty Images.
Um avião Martin B-26 Marauder é atingido em Toulon

Um avião Martin B-26 Marauder é atingido em Toulon

Um avião Martin B-26 Marauder é atingido nos céus de Toulon, França.

Um avião Martin B-26 Marauder é atingido nos céus de Toulon, França.

Um avião modelo Martin B-26 Marauder, do Exército dos EUA, recém-atingido por fogo antiaéreo durante uma missão de bombardeio em Toulon, França. A imagem mostra o exato momento em que o motor direito é arrancado e, enquanto cai, a hélice permanece girando. O registro incomum acabou fazendo com que se tornasse uma das mais notáveis fotografias aéreas da Segunda Guerra Mundial.

Foto: Sgt Peter Holmes / Cortesia de Charles O’Mahony.