por | 12/09/2017 | Personalidades, Século XXI, Terrorismo
Socorristas carregam o corpo do padre Mychal Judge da Torre Norte do World Trade Center. Ele foi a primeira vítima identificada vítima identificada dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Mychal Judge
Mychal foi um frade e padre católico que serviu como capelão no Departamento de Bombeiros da cidade de Nova York. No dia 11 de setembro de 2001, após ter conhecimento que o World Trade Center havido sido atingido por um dos aviões, o capelão foi até o local, onde se encontrou com Rudolph Giuliani, o prefeito de Nova Iorque na época, que solicitou que ele fizesse uma prece para a cidade e para as vítimas.
Mychal orou sobre alguns corpos que estavam nas ruas, e então entrou no lobby da Torre Norte do World Trade Center, onde havia sido organizado um posto de emergência. Então este continuou oferecendo ajuda e preces para as equipes de resgate, aos machucados, e aos mortos. Quando a Torre Sul colapsou às 09:59, detritos voaram até o lobby da Torre Norte, matando muitos dos que estavam lá, incluindo Mychal. Neste momento, moribundo após ter sido atingido na cabeça, rezava em voz alta”:
“Jesus, por favor, acabe com isso agora! Deus por favor, acabe com isso!”
– Depoimento de acordo com Michael Daly, biógrafo de Mychal e colunista do New York Daily News.
por | 11/09/2017 | Atualidades, Século XXI, Terrorismo
A foto intitulada foto The Falling Man (O Homem Caído) mostra um homem, cuja identidade permanece desconhecida, caindo de cabeça depois de saltar da torre norte do World Trade Center após o prédio ter sido atacado na manhã do dia 11 setembro de 2001.
A icônica foto The Falling Man (O Homem Caído)
Na imagem, o homem em sua queda livre “divide” perfeitamente as torres do World Trade Center, se lançando ao solo como uma flecha. A identidade do homem permanece desconhecida, mas acredita-se que ele ter sido um empregado do restaurante “Windows on the World”, situado no topo da torre norte. O verdadeiro “poder” do homem, contudo, diz respeito mais sobre quem ele se tornou: uma espécie de “Soldado Anônimo” improvisado em uma guerra muitas vezes incerta e desconhecida, que se tornou imortal por meio da história. A icônica fotografia inspirou um artigo da revista Esquire e um documentário em formato de curta-metragem.
Foto: Richard Drew. Associated Press Photo.
por | 01/06/2017 | Frases Famosas, Século XIX
“Que meus inimigos sejam fortes e bravos para que eu não sinta remorso ao derrotá-los.” – Provérbio Sioux, Clã dos Lobos
A Grande Nação Sioux
Os Sioux são grupos de tribos nativas americanas e povos das Primeiras Nações da América do Norte. O termo se refere a qualquer grupo étnico ou dialeto dentro da grande nação que compreende três grandes divisões baseadas na linguagem: Dakota, Lakota e Nakota. Durante sua história, os nativos americanos travaram grandes guerras contra colonos e o exército dos Estados Unidos, destacando-se a Guerra de Dakota de 1862, a Guerra da Nuvem Vermelha (1866-1868), A Grande Guerra Sioux de 1876 e o Massacre de Wounded Knee, ocorrido na Dakota do Sul em 1890, considerada como a última batalha das Guerras Indígenas americanas.
No final do século XIX, o governo americano construiu ferrovias que passavam por faixas de terras indígenas e as companhias ferroviárias contrataram caçadores para exterminar rebanhos de bisões, alimento primário dos índios das planícies. Os Dakotas e Lakotas foram forçados a aceitar a imposição das reservas indígenas pelo governo e adotar uma prática de pecuária de gado e agricultura, abandonando assim, seu estilo de vida tradicional, baseado num estilo de vida nômade e na caça. Atualmente, metade das pessoas com descendência Sioux vivem em reservas espalhadas pelos estados da Dakota do Norte, Dakota do Sul, Minnesota, Montana e Nebraska nos Estados e Manitoba e Saskatchewan, no Canadá.
por karonte | 01/06/2014 | Curiosidades, Imagens Históricas, Século XIX
Imagem do Encouraçado Galena na Virgínia durante a Guerra Civil Americana, 1862.
A imagem mostra o USS Galena depois de uma batalha com as tropas confederadas Drewry’s Bluff, no Rio James, Estado da Virgínia, em 1862. O encouraçado possuía 950 toneladas de canhoneira férrea e foi um dos três primeiros navios de guerra blindados da Marinha dos Estados Unidos. Em 1862, foi enviado para a Virgínia para lutar contra as tropas confederadas durante a Guerra Civil Americana (1861-1865).
O Galena durante a Batalha de Drewry’s Bluff
Na manhã de 15 de maio de 1862, O USS Galena foi até Drewry’s Bluff e se fortaleceu sua posição no rio há cerca de 550 metros de uma bateria de artilharia dos Confederados estacionada no penhasco de 27 metros de altura. O encouraçado abriu fogo às 07:45 ao mesmo tempo que outros navios de madeira permaneceram sob distâncias mais seguras rio abaixo. O USS Monitor também tentou disparar contra a artilharia, mas suas armas não foram capazes de se elevarem o suficiente para alcançá-la. O fogo advindo do Galena foi em grande parte ineficaz, embora seus projéteis tenham conseguido matar sete e ferir outros oito membros da artilharia inimiga. Em contrapartida, o navio foi atingido 44 vezes em seu porto, dos quais 13 acertaram sua armadura, ainda tendo sofrido ainda três grandes buracos perfurados em sua longarina. 13 tripulantes morreram e outros ficaram 11 feridos. Dois marinheiros e um fuzileiro naval a bordo receberam a Medalha de Honra por suas ações durante a batalha. Charles Kenyon (bombeiro), Jeremiah Regan (intendente) e John F. Mackie (cabo). Mackie foi o primeiro membro do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA a receber a Medalha de Honra.
Referências:
James F. Gibson / Library of Congress / U.S. Naval Historical Center Photograph. ID: NH 53984.
Coski, John M. (2005). Capital Navy: The Men, Ships and Operations of the James River Squadron (Reprint of the 1996 ed.). New York: Savas Beatie.
Dictionary of American Naval Fighting Ships. Naval History & Heritage Command (NH&HC)