por karonte | 16/05/2018 | Música, Personalidades, Primeira Guerra Mundial, Século XX
Músicos veteranos da Primeira Guerra Mundial posam para foto juntamente com outras pessoas de um vilarejo em Ondód, Húngria. Fotografia tirada na década de 1930. A maioria dos europeus achava que a Primeira Guerra Mundial não duraria muito tempo. Jovens músicos e compositores de várias nacionalidades também estavam entre aqueles que se ofereceram para ir para a frente de batalha em 1914. Muitos nunca voltariam para casa.
Referências:
Museu Judeu de Budapeste.
por | 21/07/2014 | Brasil, Curiosidades, Música, Personalidades, Século XX, Televisão

Programa Final dos reis do “iê-iê-iê”, 1968. Fotógrafo não identificado. “Programa final da Jovem Guarda. Negativo 35 mm. São Paulo, 1968. Agência JB.
Comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, a Jovem Guarda foi um movimento que mesclou música, moda e comportamento. Surgindo pela primeira vez na TV Record em 1965, o movimento da Jovem Guarda também acabou impulsionando o lançamento de discos, roupas e diversos acessórios.
Todo um comportamento jovem daquele período foi sendo criado a partir do programa e das tendências criadas por seus apresentadores. Também viraram referência para muitos adolescentes do período o modo de se vestir — calças colantes de duas cores em formato boca-de-sino, cintos e botinhas coloridas, minissaia com botas de cano alto —, bem como as gírias e expressões, como “broto”, “carango”, “legal”, “coroa”, “barra limpa”, “lelé da cuca”, “mancada”, “pão”, “papo firme”, “maninha”, “pinta”, “pra frente” e a clássica “é uma brasa, mora?”.
O movimento era influenciado, principalmente, pelo rock n’ roll e pelo estilo da cantora Celly Campello. Interpretando o rock nacional, os precursores da Jovem Guarda se autobatizaram de “os reis do ‘iê-iê-iê’”, alusão direta à música dos Beatles, e através de sua alegria e descontração acabaram se transformando em um dos maiores fenômenos nacionais da música brasileira no século XX.
No final de 1968, Roberto Carlos acabou deixando o programa de auditório. Sem seu principal ídolo, a TV Record retirou o programa do ar. Desta maneira, o movimento como um todo perdeu força, até desaparecer no final da década de 1960.
Além de Roberto, Erasmo e Wanderléa, também foram destaques no movimento artistas como Ronnie Von, Eduardo Araújo, George Freedman, Wanderley Cardoso, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Arthurzinho, Ed Wilson, Jerry Adriani, Evinha, Martinha, Lafayette, Vanusa, além de bandas como Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Leno e Lílian, Deny e Dino, Trio Esperança, Os Incríveis, Os Vips e The Fevers.
Referências:
– KOSSOY, Boris. Um olhar sobre o Brasil: A fotografia na construção da imagem da nação (1833 – 2003). 1° edição. São Paulo: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2012. p. 338. – AFONSO, Renata. “Era uma brasa, mora?“. Almanaque Brasil.
por | 03/07/2014 | Curiosidades, Música, Personalidades

Pink Anderson e Floyd Council, os músicos que serviram de inspiração para o nome da banda Pink Floyd.
Pink Anderson (1900 – 1974) foi um guitarrista e cantor de blues e quando tinha apenas 14 anos juntou-se ao Doutor Frank Kerr para entreter a multidão enquanto o médico tentava vender um produto com supostas capacidade medicinal. Desse momento em diante, Pink viajou fazendo apresentações, até que em 1950 ele foi descoberto por Paul Clayton, cantor de folk music.
Porém foi só na década de 60 que Pink Anderson gravou seu álbum, após o Blues ganhar força novamente no cenário musical. Em 1974, Pink morreu de um ataque cardíaco. Floyd Council (1911 – 1976), por sua vez, começou a carreira como músico de Blues nas ruas de Chapel Hill nos anos 20, tocando ao lado de seus dois irmãos.
Nos anos 30, Floyd gravou suas primeiras músicas, entre elas estavam algumas no estilo Piedmont (um estilo de blues, com um toque característico e específico da guitarra). Após um derrame sofrido no final dos anos 60, que o deixou sem movimentos em algumas partes do corpo, Floyd morreu de ataque cardíaco em 1976.
Segundo consta, Syd Barrett tomou conhecimento de ambos os cantores de blues pelo disco de Blind Boy Fuller (outro cantor de blues) que trazia como indicação o nome de Pink Anderson e Floyd Council.
Pink e Floyd serviram de inspiração para Syd Barrett nomear a banda com o primeiro nome de cada um na primeira metade da década de 60, formando o “The Pink Floyd Sound”. Por fim o “Sound” caiu ainda durante aquela década, posteriormente o “The” também foi deixado de lado, ficando apenas “Pink Floyd”.
Imagem: A equipe do Museu de Imagens buscou informações para creditar a(s) imagem(ns). Entretanto, nada foi encontrado. Caso saibam, por gentileza, avisem-nos: contato@museudeimagens.com.br
Referência:
– Pink Floyd
por | 12/11/2013 | Artes, Atualidades, Música, Personalidades, Século XXI

Milhares de pessoas assistiram ao primeiro concerto realizado ao ar livre por uma banda de rock norte-americana em Cuba desde a revolução comunista de 1959.
Inimigos ideológicos durante mais de quatro décadas, Cuba e Estados Unidos foram protagonistas de um momento único na história da música e da política de ambos os países no dia 06 de maio de 2005, quando a banda americana de rock Audioslave se apresentou gratuitamente ao ar livre na capital cubana.
O histórico show do Audioslave em Havana
O Audioslave tocou na Plaza Tribuna Antimperialista José Martí, local especialmente construído por ordem de Fidel Cadastro para a realização de comícios e manifestações do povo cubano, incluindo protestos em massa contra o governo dos EUA. O concerto, autorizado pelo Instituto Cubano de La Musica e por autoridades norte-americanas, atingiu a juventude cubana e foi acompanhado de perto por mais de 60.000 pessoas. O rock já foi visto com uma grande dose de desconfiança em Cuba. Durante os anos 1960 e 1970, ter cabelos longos ou possuir um álbum dos Beatles era considerado quase uma atitude contrarrevolucionária pelas autoridades da ilha. Restrições recíprocas entre os governos dos EUA e de Cuba muitas vezes impossibilitaram o intercâmbio musical entre ambos os países.
Durante a apresentação, o Audioslave tocou 26 músicas (sendo que 18 estão no DVD). Grandes sucessos, incluindo Like a Stone, Your Time Has Come, Be Yourself e Gasoline, além de uma seleção de músicas antigas dos grupos precursores do Audioslave (Soundgarden e Rage Against the Machine), inflamaram a multidão presente ao longo da beira-mar de Havana.
O grupo californiano, criado em 2001 e dissolvido em 2007, era composto por Chris Cornell (vocalista), Tom Morello (guitarrista), Tim Commerford (backing vocal e baixista) e Brad Wilk (bateirista). Em seus seis anos de existência, o Audioslave lançou três álbuns (Audioslave, Out of Exile e Revelations) e recebeu três nomeações ao Grammy.
Imagens do show do Audioslave em Cuba.
Atualmente, Havana possui uma estátua de John Lennon. Já em 2001, quando o grupo britânico Manic Street Preachers tocou em Cuba, Fidel Castro estava sentado na primeira fila.
por | 04/09/2013 | Imagens Históricas, Música, Personalidades
Ao longo dos anos 1950, os irmãos Gibb, que formariam futuramente o grupo Bee Gees, começavam a dar os primeiros passos no meio musical.
Os Bee Gees
Barry aprendera facilmente a tocar guitarra e logo os irmãos gêmeos, Robin e Maurice, descobririam uma harmonia vocal. Nessa mesma época, incentivados pelos pais, começaram a tocar nas ruas e em shows de talentos e, pouco tempo depois, iniciaram suas apresentações em shows noturnos com uma considerável audiência. Ao final da década de 50, passariam a tocar em programas de televisão, dando início à história de sucesso da banda.
O álbum Saturday Night Fever (trilha sonora do filme “Os Embalos de Sábado à Noite”) é a segunda trilha sonora mais vendida de todos os tempos e atualmente ocupa a sétimas colocação como álbum mais vendido da história com mais de 42 milhões de cópias, de acordo com a revista Billboard. O mesmo álbum ficou em segundo lugar entre os álbuns com mais canções que ficaram em primeiro lugar, perdendo apenas para o álbum Bad de Michael Jackson.
Em 2003, Maurice teve um ataque cardíaco e acabou morrendo. O que foi mais um grande abalo após a morte do irmão mais novo, Andy Gibb, também músico. E, em 2012, Robin morreu vítima de câncer, restando apenas Barry, que continuou fazendo shows.
Foto: Acervo da Família Gibb.