Carro queimado durante o massacre de soldados nazistas da Alemanha durante o verão de 1944 permanece na cidade de Oradour-Sur-Glane, França.
O massacre de Oradour-Sur-Glane ocorreu em 10 de junho de 1944, quatro dias após o Dia D. Um destacamento do 1º Batalhão do 4º Regimento Panzergrenadier da Waffen-SS foi responsável pelo assassinato de 642 pessoas da pequena aldeia, sendo considerado o maior massacre de civis realizado na França por alemães durante a Segunda Guerra Mundial.
O Massacre de Oradour-Sur-Glane
Cerca de 120 soldados alemães sob o comando de Adolf Diekmann cercaram Oradour-Sur-Glane e fizeram com que os moradores se agrupassem no centro da cidade, onde, inicialmente, aconteceria uma verificação de documentos rotineira. Após reunirem os habitantes, soldados da SS os dividiram sob o pretexto de que iriam procurar armas, munições e mercadorias proibidas. Grupos de cerca de 30 homens foram levados para garagens e celeiros, onde foram fuzilados. Cerca de 450 mulheres e crianças foram trancadas dentro da única igreja, que logo em seguida ardeu em chamas. Pessoas que tentavam fugir eram fuziladas pelos soldados alemães. Também houve relatos de vários estupros durante o ataque. A justificativa alemã para o massacre é que na aldeia se encontrava um oficial alemão em poder da resistência francesa (maquis), hipótese que nunca foi confirmada.
Até o início dos anos 1960, Oradour-Sur-Glane viveu um luto permanente, se tornando uma cidade fantasma, onde não se celebrou comunhões, batismos ou casamentos, tampouco foi realizada alguma atividade festiva. Suas ruínas são um memorial. 318 edifícios da cidade foram destruídos durante o massacre. O comandante da SS Adolf Diekmann , responsável por este crime, não chegou a ser julgado, vez que morreu em combate durante a Batalha da Normandia, dia 29 de junho de 1944.
Ruínas da igreja da aldeia de Oradour-Sur-Glane.
Parte interior da igreja.
Ruas abandonadas da aldeia.
Imagem aérea das ruínas da cidade-memorial de Oradour-Sur-Glane.
O Museu de Imagens buscou informações para creditar as imagens, contudo, nada foi encontrado. Caso saiba alguma informação a respeito da autoria, por gentileza, entrar em contato.
Referências:
BBC World at War – Documentário
Oradour.info
A maioria das fotos foram tiradas pelo fotógrafo da revista LIFE Frank Scherschel, que focou seu trabalho em cenas menos conhecidas que antecederam e sucederam o Dia D. Frank Scherschel (1907-1981), além da invasão da Normandia, também fotografou a guerra no Pacífico, o casamento da princesa Elizabeth em 1947, a Convenção Nacional Democrática 1956, a agricultura coletiva na Checoslováquia, o primeiro-ministro britânico Sir Winston Churchill, além de inúmeras outras pessoas e eventos.
A Invasão da França
Apesar do “Dia D” ser o evento mais conhecido durante a invasão da França em 1994, inúmeras operações militares dos Aliados de grande importância também se deram nos meses seguintes. Estabelecer a cabeça-de-ponte na Normandia era vital, contudo, foi apenas o primeiro passo. Nos três meses que sucederam o Dia D, as forças aliadas lançaram uma série de ofensivas adicionais para avançar mais para o interior, enfrentando forte resistência alemã e contando com obstáculos naturais difíceis de serem transpostos, como foi o caso da vegetação de sebes espessas. No final da campanha e ao custo de muitas baixas, a sangrenta e prolongada pela retomada do território francês foi considerada como uma vitória decisiva para os Aliados, que por sua vez abriu o caminho para a libertação de outros países do noroeste da Europa.
Soldados americanos marcham através de uma cidade do litoral sul da Inglaterra para embarcarem nos navios com destino à Normandia. Créditos: Army Signal Corps Collection/U.S. National Archives.
Soldados americanos se aproximam da praia de Omaha com suas armas embaladas em sacos plásticos para mantê-las secas durante o Dia D. Créditos: Regional Council of Basse-Normandie/U.S. National Archives.
Na manhã do dia 06 de junho de 1944, a maior invasão marítima da História ocorreu nas praias da costa da Normandia, França, sendo a data conhecida como o “Dia D”. A operação militar teve um papel fundamental para a libertação da França e para a consequente vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.
A Operação Overlord (Dia D)
Com uma cooperação sem precedentes entre as forças armadas internacionais, os Aliados lançaram forças navais, aéreas (paraquedistas e bombardeios) e tropas de assalto terrestre durante a operação Overlord, codinome dado ao desembarque aliado nas praias da Normandia, marcou o início de uma longa e dispendiosa campanha para libertar a a costa leste da Europa da ocupação alemã e abrir um novo front de batalha, enfraquecendo assim, as defesas do eixo. Além do desembarque de forças forças aerotransportadas em pára-quedas por zonas em todo o norte da França, tropas terrestres tomaram de assalto cinco praias na Normandia, de codinome Utah, Omaha, Ouro, Juno e Sword. Até o final do dia, os Aliados tinham estabelecido uma cabeça-de-ponta ao longo da costa francesa e poderiam iniciar o avanço rumo ao interior do continente.
O Comandante da Operação Overlord, General Dwight D. Eisenhower, na véspera do embarque para o Dia D, discursou para as tropas:
“Vocês estão prestes a embarcar na Grande Cruzada para a qual temos empenhado todos esses meses. Os olhos do mundo estarão sobre vocês. As esperanças e orações de pessoas amantes da liberdade em todos os lugares marcharão com vocês. […] Tenho plena confiança na coragem, devoção ao dever e habilidade no campo de batalha de vocês.”
Tropas americanas desembarcam de um navio Higgins na praia de Omaha na manhã de 6 de junho de 1944. Créditos: U.S. Navy/Raleigh News & Observer/MCT.
Uma aeronave A-20 do 416º Grupo de Bombardeio da Força Aérea dos EUA lança bombas em posições inimigas durante o Dia D. Créditos: U.S. Army.
Vista aérea da invasão da Normandia. Créditos: U.S. Air Force.
13 navios classe Liberty são deliberadamente afundados pelos Aliados para formar um quebra-mar artificial e proteger o desembarque durante o Dia D. Créditos: AP Photo.
Um projétil de 88mm explode na praia de Utah enquanto soldados americanos tentam se proteger do fogo inimigo. Créditos: Regional Council of Basse-Normandie / U.S. National Archives.
Soldado americano morto na praia de Omaha no dia 6 de junho de 1944. Ao seu lado, um rifle semi-automático M1 e outro modelo M1903. Créditos: National Archives and Records Administration.
Soldados feridos do 3º Batalhão do 16º Regimento de Infantaria da Primeira Divisão de Infantaria recebem cigarros e comida após a invasão da praia de Omaha no Dia D no dia 6 junho de 1944. Créditos: Army Signal Corps Collection in the U.S. National Archives. SC 189910.
Após a invasão, soldados Aliados recolhem seus companheiros mortos das praias da Normandia. Créditos: U.S. National Archives.
Milhares de tropas, veículos e equipamentos militares são descarregados na costa da Normandia após o êxito do invasão à costa francesa. Créditos: Regional Council of Basse-Normandie/U.S. National Archives.
Werfel de apenas 6 anos, austríaco e órfão, abraça seu mais novo par de sapatos. Fotografia tirada por Gerald Waller, 1946.
Na foto de Gerald Waller, um momento único em meio ao cenário difícil: Werfel de apenas 6 anos, austríaco e órfão, abraça seu mais novo par de sapatos, entregues pela Cruz Vermelha.
O garoto órfão e os tempos difíceis após o fim da Segunda Guerra Mundial
Após o horror deixado pela Segunda Guerra Mundial, inicia-se o período de reconstrução; reconstrução de países, de cidades, casas, famílias, enfim, reconstrução da vida. Em meio ao caos pós guerra, milhares de crianças são enviadas para orfanatos à espera do reencontro com seus parentes ou para aguardar uma nova família. Se a vida com os familiares era difícil nesse período, em um orfanato que vivia de caridade deveria ser ainda pior. Uma única foto misturou alegria e tristeza de tempos difíceis.
Foto: “Werfel’s first pair of new shoes”. Gerard Waller/
LIFE Magazine, 1946.
Imagem do Encouraçado Galena na Virgínia durante a Guerra Civil Americana, 1862.
A imagem mostra o USS Galena depois de uma batalha com as tropas confederadas Drewry’s Bluff, no Rio James, Estado da Virgínia, em 1862. O encouraçado possuía 950 toneladas de canhoneira férrea e foi um dos três primeiros navios de guerra blindados da Marinha dos Estados Unidos. Em 1862, foi enviado para a Virgínia para lutar contra as tropas confederadas durante a Guerra Civil Americana (1861-1865).
O Galena durante a Batalha de Drewry’s Bluff
Na manhã de 15 de maio de 1862, O USS Galena foi até Drewry’s Bluff e se fortaleceu sua posição no rio há cerca de 550 metros de uma bateria de artilharia dos Confederados estacionada no penhasco de 27 metros de altura. O encouraçado abriu fogo às 07:45 ao mesmo tempo que outros navios de madeira permaneceram sob distâncias mais seguras rio abaixo. O USS Monitor também tentou disparar contra a artilharia, mas suas armas não foram capazes de se elevarem o suficiente para alcançá-la. O fogo advindo do Galena foi em grande parte ineficaz, embora seus projéteis tenham conseguido matar sete e ferir outros oito membros da artilharia inimiga. Em contrapartida, o navio foi atingido 44 vezes em seu porto, dos quais 13 acertaram sua armadura, ainda tendo sofrido ainda três grandes buracos perfurados em sua longarina. 13 tripulantes morreram e outros ficaram 11 feridos. Dois marinheiros e um fuzileiro naval a bordo receberam a Medalha de Honra por suas ações durante a batalha. Charles Kenyon (bombeiro), Jeremiah Regan (intendente) e John F. Mackie (cabo). Mackie foi o primeiro membro do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA a receber a Medalha de Honra.
Referências:
James F. Gibson / Library of Congress / U.S. Naval Historical Center Photograph. ID: NH 53984.
Coski, John M. (2005). Capital Navy: The Men, Ships and Operations of the James River Squadron (Reprint of the 1996 ed.). New York: Savas Beatie.
Dictionary of American Naval Fighting Ships. Naval History & Heritage Command (NH&HC)
Dorris Fielder abraça a lápide de seu falecido marido Cecil Fielder, no cemitério nacional Fort Logan, em Denver, durante a semana do Memorial Day.
No dia 27 de maio de 1983, durante a semana do Memorial Day nos Estados Unidos, a Sra. Dorris Fielder abraça a lápide de seu falecido marido Cecil Fielder, no cemitério nacional Fort Logan, em Denver. Fielder foi um veterano da Força Aérea Americana e participou da Segunda Guerra Mundial, da Guerra da Coréia e da Guerra do Vietnã. A fotografia, tirada por Anthony Suau para o jornal The Denver Post, ganhou o prêmio Pulitzer em 1984 na categoria “Feature Photography”.
O Memorial Day é um feriado nacional americano que acontece anualmente na última segunda-feira do mês de maio e tem como objetivo homenagear os militares americanos que morreram em combate.
A Romênia, país situado no leste-europeu, se manteve neutra durante a Primeira Guerra Mundial até o dia 27 de agosto de 1916, quando aderiu ao bloco dos Aliados (França, Rússia e Grã-Bretanha), declarando guerra ao Império Austro-Húngaro.
Em troca, a Romênia assinou o Tratado de Bucareste e recebeu a promessa de ganhar os territórios onde predominava a população com maioria étnica romena, incluindo as regiões de Banat, Bucovina, Crişana, Maramureş e Transilvânia.
A Rômenia na Primeira Guerra Mundial
O início da campanha militar acarretou em diversas perdas para as tropas romenas, que perderam quase dois terços de seu território nos meses consequentes a sua entrada na Primeira Grande Guerra. A partir de 1917, os romenos conseguiram deter os avanços dos Impérios Centrais na Moldávia e iniciaram um contra-ataque. Ao final da Primeira Grande Guerra, com o custo de vidas civis e militares estimadas em 748 mil baixas, a Romênia anexou ao seu território as regiões da Bessarábia, Bucovina e Transilvânia, formando a Grande Romênia (România Mare), como ficou conhecida a extensão do território romeno durante o período entre guerras (1919-1940), a maior de toda sua história e que uniu essencialmente todos os territórios habitados por população com maioria étnica romena.
Muro crivado de perfurações de armas de fogo com a inscrição em inglês Help Bosnia Now (Ajude a Bósnia Agora). Autor desconhecido.
A Guerra da Bósnia e Herzegovina ocorreu oficialmente entre 6 de abril de 1992 e 14 de dezembro de 1995. Durante quatro anos de conflito, o número estimado de mortes é calculado entre 100 e 200 mil pessoas e o de refugiados em mais de dois milhões.
O início Guerra da Bósnia
As três partes envolvidas utilizaram um nome e datas de início diferentes para a guerra. Os croatas a chamaram de “Guerra Patriótica”, considerando o primeiro ato da guerra a destruição da aldeia de “Ravno”, no leste da Herzegovina, no dia 01.01.1991. Os sérvios chamam de “Guerra de Defesa da Pátria”, tendo a mesma iniciada no dia 01.03.1992, após a um ataque a um cortejo de casamento em Bascarsija, antigo centro histórico e cultural no centro da cidade de Sarajevo, que matou o pai do noivo. Os bósnios a chamam de “Agressão à Bósnia e Herzegovina”, tendo a mesma iniciada no dia 01.04.1992, quando unidades paramilitares sérvias, sob as ordens do chefe do serviço secreto sérvio, Jovica Stanisic, cruzaram a fronteira e atacaram a cidade de Bijeljina, realizando o primeiro massacre de muçulmanos.
A República da Bósnia e Herzegovina foi formalmente reconhecida pela Comunidade Europeia em 6 de abril de 1992 e, pelos Estados Unidos no dia seguinte. Após a declaração de independência, forças sérvias bósnias, apoiadas pelo governo sérvio de Slobodan Milosevic e pelo Exército do Povo Iugoslavo (ANJ) atacaram a República da Bósnia e Herzegovina, a fim de garantir e unificar o território sérvio. A luta feroz pelo controle territorial foi acompanhada pela limpeza étnica da população não-sérvia de áreas sob controle sérvio, em especial, da população localizada na Bósnia Oriental, perto da fronteira com a Sérvia.
A guerra foi declarada oficialmente encerrada em 21 de novembro de 1995, com a assinatura do acordo de paz de Dayton (também conhecido como Protocolo de Paris).
Mapa da região da Bósnia (Ex-Iugoslávia).
Causas da guerra
A guerra foi causada por uma complexa combinação de fatores políticos e sociais no país, que se seguiram ao fim da Guerra Fria e a queda do sistema socialista na Iugoslávia. A República Socialista da Bósnia e Herzegovina era habitada principalmente por bósnios muçulmanos (44%), sérvios ortodoxos (31%) e croatas católicos (17%). Depois do início da desintegração da ex-Iugoslávia, um referendo para a independência foi realizado em 29 de Fevereiro de 1992. O resultado amplo em favor da independência, foi rejeitado pelos representantes políticos dos sérvios bósnios, que haviam boicotado o referendo.
Hasan, um garoto paquistanês de apenas 15 anos, nunca foi uma personalidade conhecida em seu país. Contudo, no dia 6 de janeiro de 2014, tudo mudou. Aitzaz Hasan e seus amigos estavam do lado de fora da escola em Ibrahimzai, noroeste paquistanês, quando avistaram um terrorista suicida vestido com um colete repleto de explosivos, cujo objetivo era detonar o artefato explosivo no meio de cerca 2.000 crianças que estavam no interior da escola.
Seguindo o instinto básico da sobrevivência humana, os jovens adolescentes fugiram. Menos Aitzaz Hasan. Proferiu suas últimas palavras (“estou indo para impedi-lo. Ele está indo para a escola para matar os meus amigos”) e, sem hesitar, o pequeno herói foi ao encontro do terrorista, iniciando uma luta corporal que resultou na detonação da bomba, matando ambos. Aitzaz Hasan transcendeu. A virtude da coragem emanada do adolescente de 15 anos sobrepujou o ato de extrema covardia e fanatismo religioso que o terrorista estava prestes a concretizar. Hasan se transformou em um verdadeiro mártir e exemplo para o mundo, alcançando a imortalidade. Como já havia dito Sêneca: O ponto não é quanto tempo você vive, mas como nobremente você vive.
A foto do estudante Aitzaz Hasaz é colocada junto aos seus colegas na escola que ele ajudou a salvar no Paquistão.
Hasan não possuía características comuns aos grandes heróis da História, tais como a beleza e o carisma contundentes. Tampouco foi citado como “herói” em algum discurso eloquente proferido por algum apresentador de reality show. Hasan era um bom estudante e vivia uma vida simples, sem grandes aspirações, no pacato noroeste do Paquistão. Medalhas e condecorações seriam pouco para compensar o ato de heroísmo deste jovem.
“O verdadeiro heroísmo é extremamente sóbrio, muito pouco dramático. Não é a vontade de superar todos os outros a qualquer custo, mas o desejo de servir aos outros a qualquer custo.” – Arthur Ashe
O general alemão da Wermacht Anton Dostler é amarrado a uma estaca antes de sua execução por um pelotão de fuzilamento em Aversa, Itália, em 1 de dezembro de 1945.
Anton Dostler, comandante do 75º Corpo do Exército Alemão, foi condenado à morte por uma Comissão Militar dos Estados Unidos em Roma por ter ordenado o fuzilamento de 15 prisioneiros de guerra americanos desarmados, em La Spezia, Itália, no dia 26 de Março de 1944.
O crime cometido por Anton Dostler
Na noite de 22 de março de 1944, dois oficiais e treze homens alistados do 2677º Batalhão de Reconhecimento Especial do Exército dos Estados Unidos, desembarcaram uniformizados de alguns barcos da Marinha na costa italiana, perto de Stazione di Framura, com a missão de destruir um túnel ferroviário na linha principal entre La Spezia e Gênova que era usado pelas forças alemãs para suprir suas forças de combate nas frentes de Monte Cassino e a cabeça de praia Anzio. Todo o grupo foi capturado na manhã de 24 de março de 1944 por uma patrulha composta de soldados fascistas italianos e um grupo de membros do Exército alemão. Os quinze homens foram interrogados em La Spezia e mantidos sob custódia até a manhã de 26 de março de 1944, quando sob ordens do general Anton Dostler, foram todos executados por um pelotão de fuzilamento, sem direito a julgamento ou audiência.
Dostler declarou em sua defesa que ordenou a execução baseada na ordem emitida diretamente por Adolf Hitler em 18 de outubro de 1942, que estabelecia que soldados Commandos não fossem feitos prisioneiros de guerra, sendo que o oficial alemão que desrespeitasse tal ordem poderia ser julgado por uma corte marcial.
Anton Dostler ingressou na Wermarcht em 1910 e serviu como um oficial subalterno durante a Primeira Guerra Mundial. Dentre suas atribuições durante a Segunda Guerra Mundial, comandou o 75º Corpo de Exército entre janeiro e julho de 1944 na Itália.
Referências:
Foto: National Archives and Records Administration, College Park. United States Holocaust Memorial Museum- The Nizkor Project. The Trial of German Major War Criminals.