A Romênia, país situado no leste-europeu, se manteve neutra durante a Primeira Guerra Mundial até o dia 27 de agosto de 1916, quando aderiu ao bloco dos Aliados (França, Rússia e Grã-Bretanha), declarando guerra ao Império Austro-Húngaro.
Em troca, a Romênia assinou o Tratado de Bucareste e recebeu a promessa de ganhar os territórios onde predominava a população com maioria étnica romena, incluindo as regiões de Banat, Bucovina, Crişana, Maramureş e Transilvânia.
A Rômenia na Primeira Guerra Mundial
O início da campanha militar acarretou em diversas perdas para as tropas romenas, que perderam quase dois terços de seu território nos meses consequentes a sua entrada na Primeira Grande Guerra. A partir de 1917, os romenos conseguiram deter os avanços dos Impérios Centrais na Moldávia e iniciaram um contra-ataque. Ao final da Primeira Grande Guerra, com o custo de vidas civis e militares estimadas em 748 mil baixas, a Romênia anexou ao seu território as regiões da Bessarábia, Bucovina e Transilvânia, formando a Grande Romênia (România Mare), como ficou conhecida a extensão do território romeno durante o período entre guerras (1919-1940), a maior de toda sua história e que uniu essencialmente todos os territórios habitados por população com maioria étnica romena.
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Companhia de ciclistas romenos anexada junto a Divisão de Cavalaria, 1916.
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Soldados romenos dançam descontraídos em 1917.
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Soldados romenos brincando de “pular-cabra”. 1917.
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Tropas romenas marchando para o front. Varnita, março de 1917.
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Tun Krupp modelo 1856/16, calibre 105mm. Exército romeno. Junho de 1917.
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Infantaria romena em repouso. Primavera de 1917.
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Canhão de 53mm do Exército da Romênia em posição. Dealul Porcului (Colina do Porco). Março de 1917.
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Oficial tocando violino em seu abrigo. 1917.
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Soldado romeno na trincheira durante vigilância. Junho de 1917.
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Infantaria romena atravessando o rio Dambovita sob pontes construídas pelo 2° Batalhão Pionieri. Novembro de 1916.