Em 2007, uma múmia datada entre 1000 e 600 a.C. foi encontrada com uma prótese, sendo considerada portanto, a prótese mais antiga.
A prótese mais antiga e a medicina no Egito Antigo
Após análises da região amputada, foi possível perceber que houve uma excelente cicatrização. A prótese do dedo, entretanto, foi usada muito mais como um artefato estético do que para fins corretivos, ainda que historiadores acreditassem que ela tenha auxiliado no ato de andar.
A medicina, juntamente com a prática de amputação e utilização de próteses, surgiu pela primeira vez entre os Sumérios e, posteriormente no Egito. Apesar de não deterem grande conhecimento do sistema circulatório e de músculos e tendões no corpo humano, os egípcios tinham um conhecimento avançado a respeito da organização interna dos órgãos e de procedimentos cirúrgicos.
Foi no Egito, ainda, a descoberta de que a prática frequente de banhos era essencial para a manutenção da saúde e diminuição de infecções. Porém eles erraram em outros aspectos, tais como receitar a utilização de excrementos para o tratamento de algumas doenças, como prescrito no papiro “Hearst”. Por conhecerem e terem iniciado as práticas médicas, os egípcios também foram exímios embalsamadores, tendo ficado famosos através das múmias bem preservadas encontradas, principalmente, no Vale dos Reis.